DESCRIÇÃO
É uma moléstia de origem viral, que acomete com dor de cabeça, febre, secreção nasal, tosse, irritação no nariz e no trato respiratório e uma sensação geral de mal-estar.
CAUSAS
A transmissão ocorre por inalação de gotículas contendo o vírus, que entram na circulação através das secreções, espirros ou tosse.
SINTOMAS
Os calafrios geralmente são os primeiros sinais e aparecem 48 horas depois do início da infecção. A gripe acomete com dor de cabeça intensa e dor nos olhos, febre – geralmente elevada e que permanece alguns dias -, e dores no corpo todo, principalmente nas pernas e nas costas. O mal-estar respiratório é leve na fase inicial, porém depois compromete a garganta e o peito e aumenta a congestão nasal e a tosse. A congestão irrita a membrana dos olhos, os quais lacrimejam. O cansaço, a tosse e a bronquite estendem-se durante dias, mas a maioria dos sintomas desaparece entre 3 e 5 dias depois do início da crise.
DIAGNÓSTICO
Não são necessários testes laboratoriais para diagnosticar uma gripe, que pode ser diferenciada do resfriado comum pela febre alta e pela intensidade do mal-estar. Entretanto, a gripe geralmente é epidêmica, constituindo uma espécie de aviso.
TRATAMENTO
Recomenda-se a vacinação – o período indicado para realiza-la é o outono – como primeira prevenção para a gripe. Com o acometimento da doença, o melhor remédio é o repouso e a ingestão de grandes quantidades de líquidos, que garantam uma boa hidratação. Os descongestivos nasais e as nebulizações ajudam a aliviar alguns dos sintomas, e podem ser ministrados paracetamol, ibuprofeno ou aspirina – esta última contra-indicada nas crianças – para controlar a febre e a dor. Existe atualmente uma nova família de fármacos (os inibidores da neuraminidase), que é ativa contra o vírus da influenza e reduz a duração e a intensidade dos sintomas depois de adquirida a infecção.